A logística dos pellets requer um sistema regular, seguro e sincronizado do produto para o porto considerando os grandes volumes necessários para o abastecimento. As termelétricas passam a depender dos pellets para o seu funcionamento cotidiano para o abastecimento vital de energia elétrica para seu mercado de atuação. A dependência ocorre em função das fornalhas e caldeiras terem sofrido modificação para trabalhar com os pellets ou tiveram seu design realizado para este combustível especificamente e, portanto, diminui a possibilidade de substituição por fontes alternativas de combustíveis.

O sincronismo do atendimento às termelétricas implica em uma correta formulação logística com estoque nos portos, suficientes para carregar regularmente os navios, abastecido por fontes regular de transporte normalmente por via ferroviária ou hidroviária.

A produção de pellets de madeira considera três importantes fatores: a disponibilidade de matéria prima florestal, o suprimento de energia elétrica para a operação industrial e o sistema de logística de exportação.

A logística apresenta-se favorável para manter a competitividade na exportação de pellets, especialmente para a Europa. A localização da unidade industrial no município de Pinheiro Machado possibilita o carregamento automático nos vagões ferroviários dedicados ao projeto para transporte ao terminal marítimo privado no Porto de Rio Grande.

O transporte ferroviário encontra condições apropriadas devido à existência de linha férrea, com ociosidade, que conecta a unidade industrial ao Porto de Rio Grande, em um trajeto de 180 km. O empreendimento tem previsto um acordo operacional com a empresa concessionária, Rumo Malha Sul, com a vantagem de um transporte regular com frequência diária. O transporte conta com vagões dedicados.